Gestão de Risco em Saúde

    A Gestão de Risco em Saúde tem por objetivo minimizar ou eliminar impactos negativos sobre o cliente ou paciente, após identificar e analisar os riscos presentes. Estes riscos podem ser clínicos ou não clínicos.

Imagem da Internet

   Os riscos clínicos estão embasados em todas as ações que envolvem os profissionais de saúde direta ou indiretamente, resultante da ausência ou deficiência de políticas e ações organizadas na prestação de cuidado ao paciente. Nesse sentido, é uma forma de enfrentar eventos, visando planejar melhoria contínua dos processos assistenciais, e trazer a importância de se trabalhar a prevenção.

  Então, os riscos clínicos estão focados no paciente, na ação dos profissionais de saúde, e podem gerar danos irreversíveis. A prevenção destes riscos pode ser empregada:

•No gerenciamento da assistência, para garantir qualidade e segurança ao usuário;
•Na implantação de instrumentos que promovam a segurança do usuário durante a terapia farmacológica; 
•Na implantação de estratégias preventivas para promover o acompanhamento dos usuários hospitalizados;
•Nas estratégias para acompanhamento dos usuários que apresentarem desconforto ao longo da internação; 
•Nas estratégias de acompanhamento dos eventos adversos e queixas técnicas de produtos para a saúde;
•No conjunto de ações com vistas à redução máxima de possível incidência e da gravidade das infecções hospitalares.

  Já, os riscos não clínicos envolvem estrutura física, equipamentos e processos de trabalho. Estão focados na administração. São apresentados como aqueles que estão relacionados à segurança das instalações, ao atendimento e aos processos de prestações aos cuidados aos usuários. 

    Os principais riscos não clínicos são com:
    • Equipamentos médico-hospitalares;
     Água potável e abastecimento;
    • Alimentação;
    • Energia;
    • Sistema de ventilação e climatização;
    • Incêndios;
    • Gerenciamento de resíduos;
    • Estrutura física;
    • Higiene e insumos;
    • Segurança ocupacional;
    • Finanças.
  
    No aspecto dos ricos não clínicos, cada vez mais componentes variados dos sistemas de atenção à saúde causam eventos adversos, independentemente do grau de desenvolvimento do país (WHO 2006). Isto permite observar que a tecnologia apenas não é fator determinante na segurança do paciente e sim o ser humano, ou seja, as pessoas que lidam com estes pacientes. 

    É sabido que a gestão dos riscos não clínicos é fundamental para o bem estar de pacientes e funcionários. Pacientes dependem de equipamentos hospitalares que, por sua vez, são manipulados por pessoas. Assim, não pode existir uma organização de saúde segura sem um plano ou programa especifico que oriente o manejo dos equipamentos médico-hospitalares, sob a responsabilidade de um profissional capacitado.



     REFERÊNCIAS:

Riscos Não Clínicos - LinkedIn. https://www.linkedin.com/pulse/riscos-n%C3%A3o-cl%C3%ADnicos-andr%C3%A9-wyld
Hospital Estadual Américo Brasiliense. http://www.heab.fmrp.usp.br/Home/Conteudo?IdNoticia=27




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