A lei da caneta do médico


A LEI DA CANETA DO MÉDICO


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“Os médicos tomam suas decisões nos sistemas de serviços de saúde e as concretizam através de registros escritos por suas canetas (ou computadores). Daí que se poderia denominar de Lei da Caneta do Médico a tendência universal de que a parte mais significativa dos gastos dos sistemas de serviços de saúde é realizada pelos médicos, com sua autorização escrita” (Dowling, 1997).

Por conta disso, há desperdício de materiais e recursos em saúde pública, uma vez que os médicos são responsáveis por cerca de 80% dos gastos nesse setor. Devido a relevância do médico nos recursos públicos no âmbito da saúde, é necessário que os profissionais possuam um conhecimento de gestão para que possam pensar, ao prescrever, nos melhores resultados para os gastos públicos e no tratamento dos pacientes. Dessa forma, há uma melhor alocação dos recursos para proporcionar um serviço melhor.

Para mudar essa situação, muitos países desenvolvidos estão realizando a Gestão da Clínica e os instrumentos de normalização – protocolos clínicos e linhas-guias. A gestão da clínica tem como objetivo assegurar padrões clínicos ótimos e, consequentemente, melhorar a qualidade das práticas clínicas, visando resultados econômicos, clínicos e humanísticos no cuidado da saúde (Department of Health, 1998).




Referência:
Implantação do Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde; Guia do tutor/facilitador. Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2009.


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