A comunicação é uma forma de interação com o outro,
envolvendo não somente uma troca de mensagens mas um contato psicológico entre
as partes envolvidas. É mais do que emitir, e sim certificar-se de que o outro
a entenda. E estas mensagens não precisam estar veiculadas essencialmente em
forma de palavras, mas podem ser interpretadas também pelo posicionamento
corporal, expressões faciais e gestos.
Para o profissional
de saúde, a comunicação é uma ferramenta de trabalho, que pode tanto acalmar o
paciente e esclarecer suas dúvidas, quanto desencorajar suas falas e
reprimi-lo, o que interfere na adesão ao tratamento, portanto é um objeto
essencial de conhecimento e estudo.
A comunicação é imprescindível dentro de qualquer organização
social. Os elementos envolvidos serão: emissor, receptor e a mensagem que será
enviada por um código. No entanto, existem alguns problemas que podem
atrapalhar sua efetividade, sendo classificados em:
-Ruídos: quando a mensagem é distorcida ou má interpretada
por parte do receptor.
-Bloqueios: quando a mensagem não é captada e a comunicação
interrompida.
-Filtragens: quando a mensagem é recebida em partes, o que
pode provocar mal-entendidos.
É importante destacar, que o que ouvimos ou entendemos quando
alguém nos fala, sofrerá a influência da subjetividade que carregamos dentro de
nós. Ou seja, nossas experiências adquiridas sobre o tema, nosso modo de
interpretar os fatos, e até mesmo o estereótipo que criamos da pessoa que nos
fala, podem nos afastar do real sentido com o qual a informação foi veiculada.
Dentro deste contexto de falha na interpretação, existem
ainda os problemas semânticos que se relacionam ao fato de que uma mesma
palavra não tem o mesmo significado para todas as pessoas. E isso além do cunho
emocional pode ser observado também pelas diferenças linguísticas regionais
evidenciadas em nosso país. Isso requer dos comunicantes uma maior atenção
quanto aos termos e a preocupação se está se fazendo entender.
Uma boa comunicação, requer:
1. Um exercício de melhora constante do modo como é
transmitida.
2. Percepção das reações que as pessoas desenvolvem a partir
da sua fala, com a observação da linguagem não verbal.
3. Se preocupar em perguntar se a mensagem está sendo
compreendida, e se necessário repetir e usar outras formas de se fazer
entender.
4. Adequar a mensagem ao nível de conhecimento do receptor sobre
aquele assunto discutido.
5. Saber em que contexto essa mensagem pode ser veiculada.
Existem momentos que podem não ser oportunos.
Comentários
Postar um comentário